O que de fato significa felicidade? Na filosofia antiga havia a crença de que o estado de felicidade dependia de nossa atração pelo anjo bom, do contrário, o anjo mau nos encaminharia para as tragédias humanas.
Em outras explicações filosóficas o conceito de felicidade tinha a ver com as medida do prazer proporcionado em nossas vidas, não somente o prazer material mas também o prazer da alma conseguido por uma prática virtuosa. Uma das crenças curiosas dizia que o otimismo não gerava felicidade, pois quando a pessoa tem muito otimismo sobre qualquer assunto, poderia se decepcionar facilmente. Um exemplo disso é sair de carro por uma cidade bem populosa acreditando que as pessoas serão educadas no trânsito.
A felicidade é sentida quando reforçamos nossas relações interpessoais e com o planeta, quando enxergamos a realidade das situações ruins e mesmo assim continuamos o nosso objetivo de continuar a remar em ventos contrários. Felicidade é atingir uma meta, independente de qual seja.
O filósofo Daisaku Ikeda diz que o propósito da educação é ensinar não somente conteúdos, mas criar a felicidade, ou a tarefa da educação é assegurar conhecimento para que possa causar felicidade e paz humana, sendo a educação o caminho mais demorado para a transformação social e , segundo ele, estaríamos falhando em colocar a felicidade do ser humano como meta principal. Ele propõe uma educação focada no humanismo e em três princípios: Sabedoria, Coragem e Compaixão. A sabedoria para percebemos a interação da vida e do ambiente; coragem para não negar as diferenças; compaixão para mantermos uma empatia imaginativa que ultrapasse as imediações e alcance as pessoas que estão sofrendo em locais distantes. A cada minuto de nossas vidas temos que ter sabedoria para nossas atitudes, coragem para mudarmos situações que não nos cause felicidade e compaixão para nos relacionarmos com todos os seres. De
que forma vamos superar a ganância e o preconceito? Como vamos aumentar
a empatia por todos? A resposta seria uma educação focada no valor humano que não cria pessoas egoístas,
sendo o maior valor para a educação a felicidade. O humanismo deve ser o
princípio de todo o sistema educacional
Assim como o "anjo mau e anjo bom" , o bem e o mal existem nas vidas das pessoas e temos que aprender a cultivar as qualidades positivas em nós mesmos como nos outros. Quanto mais boas intenções e pensamentos de paz tivermos, mais contagiantes serão nossas relações com o mundo que nos cercam. Portanto temos que ter coragem para mudarmos nossas realidades. Como disse Raul Seixas na música Aquela Coisa: " Mas é possível você tentar, talvez alguma coisa muito boa possa lhe acontecer." A educação deveria capacitar cada pessoa com força para vencer as próprias fraquezas, prosperar em meios as realidades sociais e criar novas vitórias para o futuro.
A vida da pessoa que sofre é cheia de por quês: Por que não tenho um bom emprego? Por que não tenho um bom relacionamento? Por que não fiz aquilo no passado ....? Tantos questionamentos que podem nos levar a depressão e a tristeza. Podemos transformar isso com a mudança de pensamento com um novo espírito de gratidão por tudo que ficou no passado. Ao invés dos por quê, que tal: "Sou muito grato por tudo que me aconteceu."
A vida é uma viagem que necessita de bom humor, riso e coragem. Que os anjos bons e ruins que nos atormentam sirvam de estímulos para conquistarmos nossa felicidade interior, independente da vida que passamos no passado, presente ou futuro. Enquanto o "sistema" não nos beneficia a sermos felizes, busquemos na nossa própria vida de quedas e levantadas, a força para sermos felizes e essa é a meta principal para vivermos. Vamos treinar a prática da sabedoria, coragem e compaixão? Lembram-se do desenho Bem Bem e Mau Mau? No final o bem sempre vencia.
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